Deixar um trabalho consolidado e iniciar um novo caminho no campo missionário. Esse será o desafio proposto e aceito por Marcelino Augusto Ferreira Ribeiro. Ele deixou a função de pastor presidente da Igreja Batista Central, com sede no bairro Carapina Grande, e partiu para a cidade de Central, na Bahia, para iniciar seu trabalho pela Agência Missionária de Evangelização do Sertão (AMES).
A mudança na vida será grande, mas o pastor não enxerga como um "recomeço". Ele entende que Deus está o conduzindo a uma nova fase ministerial. “É um grande desafio deixar um ministério já estruturado e reconhecido, deixar para trás familiares e amigos de longa data, sair de uma região metropolitana e ir para uma pequena cidade de pouco mais de 17 mil habitantes, abraçar novos hábitos e culturas, estabelecer novos vínculos, formar novos discípulos e estruturar uma nova igreja. Mas a razão que nos move é a convicção do chamado de Deus e o desejo intenso de obedecê-lo de forma incondicional”, reconhece.
A trajetória ministerial do pastor missionário começou em 2003, quando ele participou da criação de um trabalho evangelístico na região de Carapina, na Serra (ES), que acabou se transformando em uma congregação da Igreja Evangélica Batista de Vitória (IEBV).
Em 2004, ele foi ordenado ao ministério, recebendo a incumbência de cuidar do rebanho da pequena congregação, que foi crescendo e se desenvolvendo, até tornar-se igreja emancipada no ano de 2012, que cresceu e se desenvolveu.
Atualmente, são 543 pessoas reunidas em 52 células espalhadas pela cidade de Serra (ES), Jaguaré (ES), Felixlândia (MG), além das cidades de Central, Presidente Dutra, Conceição do Coité e Campo Formoso, todas estas últimas no Estado da Bahia.
No ano de 2022, em parceria com a AMES, a igreja iniciou uma base missionária no Sertão da Bahia, mais precisamente na cidade de Central. “E agora sentimos um chamado e o impulso do Espírito Santo a deixar toda a estrutura e ministério já consolidado aqui em Serra, e junto com a família partirmos em mudança para o Sertão, atuando diretamente no campo missionário, e implantando novas iniciativas sociais na região”
Aos 46 anos, casado há 25 anos com Roberta, pai de Laísa e Emilly e avô da pequena Liz, Marcelino vai atuar como líder de base, com foco específico na formação de novos obreiros e atração de missionários para a região. A família já está em terras sertanejas. “Nosso coração está cheio de expectativa diante daquilo que Deus tem prometido que fará”, diz,
Com Marcelino e a esposa Roberta, inicialmente está a caçula Emilly, de 18 anos. A filha mais velha, Laísa, é casada e tem 25 anos. Provavelmente irá com a família para o Sertão no segundo semestre deste ano.