São inúmeros, mas podemos destacar alguns. O primeiro é a convicção que você foi chamado a este trabalho e então separar a emoção do propósito. Pois quando chegamos nessas áreas vemos inúmeras demandas locais e familiares que de certa forma acabam abalando tanto pastores e missionários como profissionais que estão indo para o campo com um chamado como é o caso de médicos e dentistas e outros profissionais da administração, esporte, recursos humanos, e etc. Neste sentido, o desafio é ter uma convicção muito clara do propósito de Deus para que o trabalho não seja abortado a curto prazo e consiga ter um êxito ao longo dos anos.
Também existe o desafio da logística, o Sertão é imenso, as distâncias entre uma comunidade e outra são enormes, as estradas de chão são muito precárias e normalmente percorre cerca de 70 a 100 km para se chegar a uma zona rural para ministrar a um pequeno vilarejo. O sol e o calor são intensos na maior parte do ano e quando chove as estradas ficam ainda piores. Com isso, é preciso cuidar da saúde física e mental para permanecer no foco da missão e ser resposta de orações ao povo.
Junto a isso tem o desfio da família. A esposa e os filhos precisam estar inseridos na missão. Trazer o chamado junto com toda a família dia-a-dia é necessário para garantir a unidade do trabalho. Todos precisam ter a mesma visão, o mesmo objetivo e o mesmo foco. Sem o apoio da família fica impossível estar na linha de frente de um ministério que exige tanto do seu tempo integral.
Há muitos desafios, cada comunidade e cada localidade têm suas características. É preciso estar inserido de corpo e alma em cada uma delas. Viver o dia-a-dia da comunidade e aprender com ela os seus costumes, entender a sua história e então poder fazer as intervenções necessárias. Este desafio é diário e demanda experiência e grande percepção, não é algo que se aprende em livros, mas na prática ao longo do ministério.
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